E o pior aconteceu…
Se pararmos para pensar, até dava pra desconfiar pelas mudanças que ocorreram nos últimos tempos no Jornal do Brasil (diminuição do formato, e depois com o passar do tempo, diminuição do conteúdo, etc) que a qualquer momento aconteceria o que agora tem até data para ocorrer: acabou a versão impressa do JB. Ou melhor, vai acabar, no dia 1º de setembro (se não mudarem a data, claro).
O jornal está agora anunciando que vai ser o primeiro 100% digital, 100% ecológico, mais econômico (asinaturas mensais a R$ 9,90 ao invés de R$ 49,90), com versões para tudo que é leitor digital (Kindle, etc) além da versão online, mas… sinceramente, pra mim isso só significa o fim. Podem me chamar de “quadrado”, “retrógrado”, sei lá, mas eu praticamente só consigo ler jornal EM PAPEL. Que eu deveria mesmo era gastar mais dinheiro em mais um cacareco eletrônico para ler jornal, etc. Há tempos, por exemplo, eu já poderia ler o JB somente pela web, naquela versão eletrônica da versão impressa que tem no site. Mas eu simplesmente não consigo; poucas vezes usei aquilo, e geralmente só pra ver uma ou outra notícia que me interessou, de alguma edição de algum dia que não comprei nas bancas – ou de algum dia cuja edição de alguns dias anteriores, que porventura já tenha perdido, jogado fora, etc. Além do mais, sumindo das bancas, não se enganem: o povo logo vai esquecer que o JB existe – a menos que se crie uma forte campanha publicitária maciça para o povo ler jornal online, sei lá.
Fico muito triste, mas sei que vou acebar entrando na mesma onda, e mesmo não esquecendo que o JB existe, sei que poucas vezes o lerei na web (como já acontece). Sou muito acostumando a “ver” as notícias, “na minha mão”… até porque gosto de ler no ônibus, na barca, metrô, andando na rua, etc. É o mesmo caso do Jornal Batista (ainda bem que, pelo menos esses não cancelaram a versão em papel): eles têm uma versão online, bacana, e até mais barata pra quem quiser ser assinante só dessa versão. Mas eu só devo ter me logado lá umas 2 vezes. Não adianta: só leio a versão em papel mesmo.
Mas, bom… segue então minah sugestão para o JB: faço a assinatura se me derem um Kindle de presente. Topam?